domingo, 12 de abril de 2015

houvera




quando amanhece, o dia já morreu.
aguilhões na artéria da mão,
um desencantar da vida.
o coração a conta gotas
o fôlego – respiro arfante do vento:
se eu tivesse sobrevivido.
e eu não voltei
de onde tudo há de se perder.



fotografia     kamil vojnar
palavras     luciana marinho

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