23 de dezembro
t.,
avistei um homem perdido. seus passos sem território
eram os meus. penso nos filhos que morrem, a primeira vez, no sangue das mães.
o cheiro de hortênsias os cobre e eu o sinto quando eles passam por nós. como em mim. nestes dias em que desconheço para que servem tantas coisas, a lentidão ocupa a mobília e a luz que estende os vitrais pelo interior da casa. faz frio e só as crianças vivem todas as estações querendo ir para fora de suas casas. seguem o terral como a um olho furioso.
c.
m
fotografia aëla labbé
palavras luciana marinho
Los niños saben lo que los mayores hemos olvidado. Los niños y los animales saben lo que el hombre y la mujer "cultivados" han perdido pero, en ocasiones, el hombre y la mujer saben conservar al niño...
ResponderExcluirsim, as crianças são um jeito de ser a Vida. beijos, querida.
Excluir* grata pela presença e surpresa do comentário tão próximo à postagem :)
Leio, fruo, deixo que as palavras me toquem. Sinto-as perto, entendo-me bem com elas...
ResponderExcluirSempre bem, Luciana!
Beijo :)
escuto tuas palavras com o coração, rio adentro. grata, AC. beijinho.
ExcluirQue perspicaz forma de escrever uma carta para si mesmo...
ResponderExcluirAbç, Lu!
rs... sem comentários!! :)
Excluirabraços!!
Não consigo pensar num único homem que não esteja perdido...
ResponderExcluireu sim.
Excluirpessoas que não estão perdidas de sua morada nos sentidos (da vida).
estranho, mas belo.
ResponderExcluirbem vindo, flip, você e seu comentário :) abraços.
ExcluirIntenso e BELO BELO!
ResponderExcluirSaudades Abissaissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
bzuz
viva la vida!
rs...! se ri e rê dizem que há beleza,
Excluireu fico encantamento.
viva la vida, sim :)
beijos!!