domingo, 25 de julho de 2010

Esplendor

a Ricardo Calmon
e seu amor à Natureza

.
Não podíamos ver.
Parecia inscrições na água, hieróglifos que iam e viam a depender da luz e da maneira como olhávamos. Entendíamos o esplendor, quando o sol fica imenso lá dentro e estende a manhã para fora
de nós. Entendíamos o nosso corpo, mapa biográfico das constelações. Mas, diante daquela água, não tínhamos forma, se não olhássemos com os olhos do homem que herdou a gruta, a montanha, o divagar dos astros. Talvez não existíssemos ainda sem pressentir as esfinges em nossos calcanhares, sem mergulhar na claridade e "nascer semente".
.
.
texto e fotografia.. Luciana Marinho

aqui: Viver é Pura Magia
blog de Ricardo Calmon.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ponto cego


.
(a
brisa ainda respirava a pele
quando veio o golpe cego de ocasos).


Que a água em meu corpo ceda ao rio
como a tarde cede ao semblante da luz.



colagem e texto.. Luciana Marinho

Partilha

Nome

E-mail *

Mensagem *