domingo, 18 de novembro de 2012

sua terra




é assombroso tocar os ossos
destilar do sangue os pavores

ocupar a mão com os restos da estrela
suster a terra com os pés cada vez mais reclusos
envergar a luz nos olhos crespos das dracenas

                         acontecer-se onde a água vivida,
                         sanguínea,
                         é recanto para a mão ser sobrevivente corpo.



palavras     luciana marinho
fotografia     tarkovsky

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