a lua inclinar ao colo e arrastar a fadiga da rosa.
o solstício encobre um peito constelado onde boca não desvenda,
onde pulso não respira?
inverno nos indícios de brasa no sangue.
uma criança cujo corpo é um sopro
repousa uma promessa no músculo de minhas costas:
guiar uma cruzada para ferir o sublime.
sorve-me elíptica,
o suor dos eucaliptos no miolo das flores.
.
colagem e palavras
luciana marinho