a Ricardo Calmon
e seu amor à Natureza
e seu amor à Natureza

Não podíamos ver.
Parecia inscrições na água, hieróglifos que iam e viam a depender da luz e da maneira como olhávamos. Entendíamos o esplendor, quando o sol fica imenso lá dentro e estende a manhã para fora de nós. Entendíamos o nosso corpo, mapa biográfico das constelações. Mas, diante daquela água, não tínhamos forma, se não olhássemos com os olhos do homem que herdou a gruta, a montanha, o divagar dos astros. Talvez não existíssemos ainda sem pressentir as esfinges em nossos calcanhares, sem mergulhar na claridade e "nascer semente".
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texto e fotografia.. Luciana Marinho
aqui: Viver é Pura Magia
blog de Ricardo Calmon.