
Onde os pássaros famintos de nuvens. Onde o crepúsculo rubor de nossa face. Cumpro batismos enquanto a espera me cobre de desterro. Nomeio o fundo de tuas mãos. Nomeio as pombas que trazem o céu para a copa das árvores. E tu me perguntas pela nascente de meu corpo, garganta cristalizada pela sede. Gruta da alma. Esqueço. Esqueço a língua abrindo o céu a susto, a solidão quando se olha para o alto. No meu olhar, a Ursa Maior me cega e me diviniza.
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Colagem e texto Luciana Marinho