desiludo-me nesse porão...quase
me sufoco tapando as narinas de deus
fuligens irrigam meu peito amontoado
de ossos estrias vitrais
boca de céu tombada em suas membranas
amarílis rosas dálias maceradas nas entranhas
deixo a alma na largura do morrer do mundo
não sei
do quinhão...das heranças.que me quebram em água
me alastram em terra de ninguém
dessa mão queimada nos dedos
desse barbante em volta do punho para não esquecer
o vento abrindo roseira
fotografia anka zhuravleva
palavras luciana marinho
Luciana,
ResponderExcluirSinto sempre dificuldade em comentar, tal a dimensão da viagem das palavras. Fica, no entanto, a convicção de que o segredo está na forma do nosso viajar.
Beijo :)
grata, AC.
Excluirgosto quando o que fica é a insuficiência do verbo.
beijos!!
imagens fortes luciana
ResponderExcluirbeijos
grata pela presença, sândrio.
Excluirbeijinho!
luciana,
ResponderExcluirseu poema é um espanto de imagens e sentimentos.
senti-o de forma clara, claríssima. e me perfumei dele.
querido roberto, a musicalidade em "clara, claríssima" me ilumina e recebê-lo aqui também. beijos.
Excluirgosto quando aquilo que leio arranca imagens de mim
ResponderExcluir...caleidoscopicamente nos reinventando... bem vindo, douglas. abraço.
ExcluirLuciana,
ResponderExcluirEnquanto seres individuais, em busca de algo, o nosso rodopiar é constante. E de tal forma que, vivido intensamente, mil cores se nos podem deparar. Mas nunca há o fim da viagem.
Obrigado pela reflexão.
Beijo :)
...e vamos nos movendo na ciranda dos (des)encantos...
Excluirbeijos, AC!
No acto de vir aqui depara-se-nos sempre uma leitura (viagem) nova...
ResponderExcluirBeijo :)
e o que está posto aqui sauda o dinamismo de teu mundo interior =)
Excluirbeijinho!
A veces el viento nos sale por la garganta, queriendo gritarnos a la cara y a los ojos lo que las palabras solas ya no musitan. Ese viento desearía para rozar el techo con las puntas de los dedos de mis pies, ajenos al frío y al desvelo.
ResponderExcluir[...]
Excluirpor seres tão inventivo
e pareceres contínuo
tempo tempo tempo tempo
és um dos deuses mais lindos
tempo tempo tempo tempo...
peço-te o prazer legítimo
e o movimento preciso
tempo tempo tempo tempo
quando o tempo for propício
tempo tempo tempo tempo...
de modo que o meu espírito
ganhe um brilho definido
tempo tempo tempo tempo
e eu espalhe benefícios
tempo tempo tempo tempo...
o que usaremos prá isso
fica guardado em sigilo
tempo tempo tempo tempo
apenas contigo e comigo
tempo tempo tempo tempo...
e quando eu tiver saído
para fora do teu círculo
tempo tempo tempo tempo
não serei nem terás sido
tempo tempo tempo tempo...
[...]
caetano veloso
abraço, querida índigo.
Gracias, querida Lu. Me queda tiempo para dejarte un abrazo intenso y un beso agradecido y tierno. PRECIOSO, LU. GRACIAS.
Excluirotro abrazo para ti, índigo. y la paz de toda la naturaleza que te rodea. besos!
Excluirhermoso texto... realmente delicado...
ResponderExcluirbem vindo, vian.
Excluirgrata pela visita, pelo comentário..
um abraço!