quarta-feira, 9 de maio de 2012

constelar


seu corpo começa em seu olhar. descoroa o amor cegando o ventre. teme o desabrigo do vento. teme os filhos que não têm sido e ocupam suas palavras. corre no território de bichos fascinada com crianças em seu pensamento. remove o que pode sagrá-la no interior das águas. afunda em seus próprios olhos derramando-se em círculos que se abrem horizontes. onde o deserto acaba.

luciana marinho
colagem e palavras

8 comentários:

  1. Donde el desierto acaba y busca la constelación, entre las sombras... Horizontes, sorber horizontes, sólo eso. Y un instante de luz, a veces. Bellas e intensas tus palabras me llevan a tantos lugares, a tantas emociones. Te abrazo con el alma, Luciana. Mis cariños y añiles para ti.

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    1. belas são as tuas palavras, querida.
      sempre plena de alma, sensibilidade...

      grata pela presença.

      beijos!

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  2. A pancada da primeira estrofe foi tão forte que nem prestei muita atenção no restante do poema. Tive que ir ler outra coisa pra voltar.

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    1. para mim, a primeira estrofe é a finalidade do poema. seu nervo. beijo, fred.

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  3. [como rio de águas placentas arrumando-se gota a gota

    grão a grão, constelação.]

    um abraço, Luciana

    Lb

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    1. leonardo, bem vindo. é uma surpresa boa encontrá-lo aqui. admiro a sensibilidade de sua escrita e a seleção que você faz de obras de outros. abraço.

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