meus pés começam a ver a terra
e eu tenho fome daquela estrela
que de mim é outra vida.
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luciana marinho
e eu tenho fome daquela estrela
que de mim é outra vida.
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luciana marinho
não me deixe rezar por proteção contra os
perigos, mas pelo destemor em enfrentá-los.
não me deixe implorar pelo alívio da dor,
mas pela coragem de vencê-la.
não me deixe procurar aliados na batalha
da vida, mas a minha própria força.
não me deixe suplicar com temor aflito
para ser salvo, mas esperar paciência para
merecer a liberdade.
não me permita ser covarde, sentindo sua
clemência apenas no meu êxito, mas me deixe
sentir a força de sua mão quando eu cair.
rabindranath tagore
rabindranath tagore
fotografia luciana marinho