não é o morrer
são pássaros fechando o céu
feridos em sua casa.
são as mãos desaparecidas no livro
a folha de oliveira caindo da página.
não é o morrer
é a árvore dentro do corpo
enraizada fora do mundo.
fotografia joyce tenneson
palavras luciana marinho
a morte anda e envolver-me esta semana...beijos
ResponderExcluirbem vindo, sândrio.
ResponderExcluir... e que a vida dê conta do resto.
abraço!
Lu, postei no meu Blog. Me identifiquei com o poema... "é a árvore dentro do corpo/enraizada fora do mundo".
ResponderExcluirAs vezes sinto que estou plantada numa outra dimensão e quem passa por mim não enxerga que estou viva, porém enraizada no meu mundo que tanto difere. É como se eu não pertencesse a lugar nenhum.
Saudades de ti. Escreves com a alma. Amo a simplicidade que descreves o sentimento. Beijos!!!
juuu, querida,
ResponderExcluirdeixo um fragmento de clarice lispector, do livro "um sopro de vida: pulsações". livro que li, pela primeira vez, quando tinha uns 16 anos e descobri que é leitura para a vida inteira. ando sempre com ele :)
"De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és? Tenho certeza que sim. O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. De certo tudo deve estar sendo o que é."
fico feliz que apareças.
grata pelo afeto de tuas palavras.
beijoca!!
Si tu voz se cubre de lirios y tus pájaros rasgan el cielo, al cerrarlo, y tus libros inventan hojas y árboles, ¿cómo no venir aquí a palpar la belleza de tus raíces fuera del mundo? Un abrazo inmenso, Lu. Bella, tú. Bella, Lispector.
ResponderExcluir"Si tu voz se cubre de lirios y tus pájaros rasgan el cielo, al cerrarlo, y tus libros inventan hojas y árboles, ¿cómo no venir aquí a palpar la belleza de tus raíces fuera del mundo?"
Excluirchegou-me agora a poesia :)
grata, índigo.
beijinho!
Besos cargados de añiles y fantasmas y sueños, y risas y sonrisas y aromas y colores, intensos, mi Lu.
ResponderExcluirgrata, índigo, sigamos por dentro da poesia..
Excluirbeijos!