ela caminha na linha do tiro.
sete anos de pesadelos escoados pelo corpo.
ata o ar, com arame, aos fossos de seu vestido.
martelo de pele e cartilagem,
o tempo a trai quando não a envelhece.
ao largo do sorvedouro,
ela resta antiga.
fotografia kamil vojnar
palavras luciana marinho
Nossa, perfeito! Eu, que nasci velha, li isso na pele.
ResponderExcluirE que imagens! Você sempre junta bem essas duas coisas.
Beijo grande.
gracias, larinha!
Excluirhaha não nasceste velha, nasceste antiga!
beijo!
algunas personas nacen antiguas y mueren niñas.
ResponderExcluircomo você, querida. beijos!
Excluiruau que lindo!!!
ResponderExcluirIntenso. rasgado. perfeito!
Arrepiou a derme ao ler as tuas palavras, sou antiga... antigamente assim!!
Beijos e bom domingo!!
gracias pelo comentário, suzana.
Excluirbem vinda.
abraço!
Fenomenal!
ResponderExcluirLuciana, consegues depurar a intensidade das palavras como um ourives levando à fornalha o mais nobre dos metais: o ouro dos sentimentos...
Um abraço!
ah... que bonito.
Excluiragradecida, moa.
beijos!