entre os achados, eu
com a orfandade cobrindo minha nuca
o medo encharcado de dentes.
à frente, o couro da morte é curtido no mormaço da espera.
colocar-me um acento, alguns pertences, algo a deixar
alinhar o mundo à pane da bússola de carne
deixar o sangue vazar pela borra
até coagular o passo adiante
deter a sequência de mãos
apagando as luzes.
fotografia e palavras luciana marinho