pressionada em uma das saídas para o mundo.
nada faz me perder mais do que demorar no chão.
olho o gato esquecido pelo dono e eu esquecida na vértebra arrancada.
o suspiro começa um pulmão de vísceras paginado no diário.
depois de eu nascer,
aquela água na garganta
sem respirar.
minha coluna se ergue
em um som paralisado: meu nome
aquela água na garganta
sem respirar.
minha coluna se ergue
em um som paralisado: meu nome
fora das bocas
omitido no batismo.
fotografia francesca woodman
palavras luciana marinho