a casa crescerá na direção do vento
assim como se posiciona uma janela para o poente.
cobria os dentes com cravos e sorria para ninguém.
e ninguém se aproximava de sua lentidão,
de seus olhos inclinados para baixo a coser a escuridão
entre uma linha e outra da mão.
entre uma linha e outra da mão.
⇁ a escuridão
água enramando seus pés ⇁
onde desertos descampavam seus ossos
alojavam pulmão e coração naquele céu ancorado nos pássaros.
fotografia anka zhuravleva
palavras luciana marinho
Anseios e procuras num constante tactear...
ResponderExcluir(As palavras, codificadas, são portas giratórias)
Beijo :)
portas que tu também fazes girar, AC.
ResponderExcluirbeijo!
Ventanas y puertas que se abren hacia el cielo, los cielos. Bellas palabras despojándose de huesos para respirar a pleno pulmón. Besos inmensos, Lu.
ResponderExcluirrespirar a pleno pulmão nos une ao ritmo da respiração maior..
Excluirbeijos, querida índigo!
Gosto das suas imagens fortes -
ResponderExcluircomo cravos na escuridão
de onde voam pássaros.
bj.
a admiração pelas imagens fortes é mútua.
Excluirtambém sou fã da brevidade e precisão de tua poesia.
abraço!
Adorei a forma como conduzes as palavras! Parabéns!
ResponderExcluirBeijinho*
fanny,
ResponderExcluirbem vinda!
grata pela visita e pelo comentário!
abraço :)