domingo, 5 de fevereiro de 2012

terceiro elemento


ser a ascensão de uma asa em fogo
como um vulcão no palato.
o que é o palato
senão por onde a alma desliza em sopro?


pintura  vladimir kush
palavras  luciana marinho

28 comentários:

  1. Luciana,
    As suas palavras sabem a erupção em busca da plenitude...

    Beijo :)

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  2. Bárbaro!

    Cada palavra soprada palato afora carrega um tanto da nossa alma. E sopro de dragão também se revela pela boca.

    Beijo, Luciana.

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    1. dragão.. essa figura mitológica que tem o fogo nas entranhas.

      grata pela presença, celso.

      beijo!

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  3. Gostei! E o simples facto de ter gostado, remete-me à admiração pelo que escreve. Dedicação a mais do que uma causa! Felicito-a!...

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  4. ¡Ojalá siempre pudiéramos ser esas alas y ese volcán y ese fuego y, cuando ya no pudiéramos, aún recordáramos su intensidad y su soplo de terciopelo!

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    1. índigo!

      sim... essa crença nos coloca no centro da vida.

      (estou finalizando o "diáspora" e nele encontrei alguns dos poemas mais lindos que li. gratíssima!!)

      beijos!

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  5. Olá Luciana, como vai?

    Estou visitando alguns blogs e encontrei o seu! Adorei aqui e já estou seguindo.

    Beijocas carinhosas da...
    Fe

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    1. prazer, fernanda!

      adorei também teu espaço.
      vamos nos visitando.

      um abraço!

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    1. "a dificílima dangerosíssima viagem
      de si a si mesmo...
      descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
      a perene, insuspeitada alegria
      de con-viver." (drummond)

      beijos, natália.

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  7. Respostas
    1. "não o fim do silêncio mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora." (clarice lispector)

      abraço, fred.

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  8. Esse sentir, essa percepção joga-nos no não-material.

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  9. palavra-chama, labareda... língua de fogo.

    trem de doido, a sua poesia.

    sempre gostei.
    hoje gosto ainda mais. vou divulgar no meu face.

    beijão do roberto.

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    1. haha gostei desse "trem de doido"!
      que honra ter algum texto meu divulgado por você :)

      beijão, roberto!

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  10. Vengo desde hace dos días, buscando: "como quem guarda o sol sob a toalha que veste o alimento" y no lo encuentro. ¿Se lo llevó el fuego con su lengua que lame? En todo caso, estuve aquí, y te volví a leer. Un beso, Lu.

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    1. perdi-me na "toalha que veste o alimento". mas devo retomá-la :) obrigada pela presença constante, índigo.

      beijos!

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  11. Grata descoberta ver teus versos, Luciana. Parabéns!

    Abraços sempre afetuosos.

    Fábio.

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  12. Luciana! E a poesia, esse lirismo?!... Porque razão a lírica humana emudece?... Será porque mais cala no mundo quem o mundo conhece?!...

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    1. é uma resposta forte essa: "Será porque mais cala no mundo quem o mundo conhece?!...". (de tão forte, vem em forma de pergunta :)

      abraço!

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    2. Não a queria chocar!... Não a tome por acinte (à pergunta, claro!)... Explico-lhe. Tudo se passou entre o poeta Nicolau Tolentino e Bocage (Manuel Maria Barbosa du Bocage). Consta que este fora "acometido" de um certo mutismo, e havia muito que não versejava. Tolentino, mais velho que Bocage, surpreendido, interpelou-o um dia, deste modo. E ficou a constar igualmente que Bocage confirmou que sim. Abraço, e por favor não me leve a mal, pois!

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    3. chocar também é um jeito de trazer o presente.
      mas não chocaste, animaste-me :)

      um abraço!!

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