Desencanto
A VIDA ficou dobrada
dentro do livro de cabeceira
como folha sem raiz.
O tempo apagou os meninos
que não puderam crescer
e se espalharam em sótãos e porões
se empoeiraram de luz.
Um horizonte de céus rompidos
destramou as linhas da mão..palavras..luciana marinho
fotografia..b.berenika
o que ja(z) não se toca. despertencido na memória, no desejo de ser. quanto foi não se sabe. céus rompidos. que horizontes? sobem pro peito. no coração aceso, a mortalha. o horizonte se dobra para arfar dentro do peito empoeirado. a vida em folhas sem raiz. o tempo destramando, diluindo, desacontecendo. um lirismo dolorido esse, mas que traduz o vazio, a espera. mortal.
ResponderExcluirquerida roberta,
ResponderExcluirvislumbrei finalizar o texto com uma imagem de correspondência entre o céu rompido e as linhas da mão, conseqüentemente, rompidas. mas a imagem não veio. lendo teu belíssimo comentário, a palavra "destramando" me deu esse fim... levei-a ao texto.
grata pela presença luminosa e
pelo comentário tão poético!
um abraço!
E alguém disse que a morte é um encantamento... A vida, então, um desencanto?
ResponderExcluir"Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de canto."
Belo poema.
Abraço.
Hay una tristeza, una melancolía suavemente lírica en este "desencanto". Siento una desesperanza que va rezumando dolor por cielos rotos y horizontes helados. A ese suave desencanto le tomaría suavemente las manos para borrar las líneas ya escritas en su palma y escribir líneas de risas y de colores y de corazones de luz y raíces con hojas nuevas. Eso haría para ti, Luciana, o para ese desencanto que brota como un árbol en esa cama, eso haría yo sí, Lu, si yo pudiera...
ResponderExcluirmt bom! :)
ResponderExcluirmarcantonio,
ResponderExcluir"E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca."
o bandeira que me encanta,
sempre!
abraço!
índigo,
ResponderExcluirsigo as linhas dos risos e das cores e dos corações luminosos e das raízes com folhas novas que florescem em teu coração, no coração da esperança.
um grande abraço!
verônica,
ResponderExcluirbem vinda!
grata pela visita e pelo comentário.
beijoca!
Um tempo de desencanto doendo dentro do peito.
ResponderExcluirbjs
KIBON VOLTAR A TE LER, ACERCA DAS NUACES DA POESIA DE VIDA TUA,BEM SEI QUE OCUPADINHA ESTÁS PARA VISITAR ESSE ESSE ESCRIBA VELHO E JÁ JÁ QUASE NA IDADE QUARTA.
ResponderExcluirMESMO ASSIM, A SAUDADE ME DEVORA,DOCÊ E DE SEUS ESCRITOS,MESMO QUANDO ENFEZADINHA
BZIX GIRASSOLICOS EM TESTA ESSA LINDA E PENSANTE TUA
EL RICKA ABANDONADO TOTALMENTE ENTRE MEUS GIRASSOIS,SEMPRE FALTANDO O TEU
Até mesmo as tuas palavras de desencanto são encantadoras.
ResponderExcluirBeijos, querida!
sônia,
ResponderExcluirsem o desencanto, como conhecer o tempo do encanto?
abraço, querida poeta.
girassol,
ResponderExcluirsigamos,
que o sol nasce primeiro por dentro
para sermos claros por fora.
beijinho.
rs
ResponderExcluirô, ane,
beijão para ti, flor...
:)
Lindíssimo, Luciana!
ResponderExcluirBravo, minha querida!
Quero agradecê-la pelas palavras deixadas no meu Ad Litteram. Quis responder lá mesmo, conforme conseguira antes, mas não me foi possível: estou bloqueada novamente.Pena...
Deixo-lhe forte abraço e a promessa de vir sempre que o blogger me permitir...
guardo com muito carinho um comentário vindo da poesia que é zélia...
ResponderExcluir...beijo, querida.
só a imagem das linhas do destino sendo desembaraçadas já merecia um quadra na parede da sala.
ResponderExcluirmas o poema é todo uma beleza.
e um estranahamento.
beijao do
r.
o desencanto vira poesia nesse lindo espaço. obrigada pela terna beleza que aqui se encontra, sempre.
ResponderExcluirbeijos.
roberto,
ResponderExcluirquase que essa imagem fica de fora, se não fosse o "destramar" de roberta! =)
prazer recebê-lo por aqui.
beijinho..
drica,
ResponderExcluirgrata pela beleza de teu comentário.
bem vinda!
beijinho.
Luciana,
ResponderExcluirque escrita telúrica com raizes no real pungente!
Não sei se foram os meninos esquecidos/impedidos de crescer ou as linhas das mãos desentrelinhadas que me gelaram o estômago.
Abraços!
Eu também quero me empoeirar de luz.
ResponderExcluirpalavras, tristes, Lu, foi o que senti. senti algo de interrompido, de podado, de deitado fora.
ResponderExcluirmas vc, como sua leveza e delicadeza, consegue dar a tristeza um estado de graça, um batismo melancólico.
beijo, querida.
Sempre bons poemas aqui neste espaço, Lu. Beijos
ResponderExcluirNÃO ADIANTOU MEU POÉTICO E APAIXONADO COMENTÁRIO,NÃO ADIANTOU TE ADOÇAR E MUI MENOS,BRAÇADAS DE GIRASSOIS TE LEVAR,ZANGADINHA DE MUCHOCHO E TUDO ATÉ AGORA ESTÁS,SNIFFFFFFFFFFFFFFFFFF
ResponderExcluirEL RICLA TE LOVE,PESSOA QUERIDA
VIVA LA VIDA
I DE NOME MUTASTES O MIO!
ResponderExcluirGIRASSOL!
TE LOVE PESSOA
MUI E MUI!
VIVA LA VIE
TULIPA BORDEAUX
DIAS TODOS, ME LEMBRO DOCÊ AMIGA!
ResponderExcluirVIVA LA VIDA!
O olhar do poeta não se pode refugiar na sua torre de marfim. E, assim sendo, é impossível não constatar que os horizontes já não expandem, antes oprimem pela circunscrição que fazem da vida.
ResponderExcluirLuciana, a sua sensibilidade é ímpar!
Beijo :)
wilson,
ResponderExcluirgrata pela presença, por tão bonito comentário!
bem vindo :)
um abraço!
fred,
ResponderExcluirlembro-me sempre que nosso corpo são "partículas coloridas".. assim:
cor
pó
daí veio a imagem para "desencanto".
grande abraço!
e você, natália, sempre
ResponderExcluira l a r g a n d o
com muita beleza o que escrevo!
grata!!
beijoca.
lau,
ResponderExcluirgrata pela presença.
esse comentário vindo de você
é um elogio e tanto para mim.
beijo.
borboleto girassólico,
ResponderExcluirsó agora estou respondendo os comentários postados em 5 de outubro! estou fora de órbita, meu querido.
um grande abraço
para ti!
AC,
ResponderExcluira minha sensibilidade se alegra quando se reconhece em "interioridades".
o encantamento é mútuo.
beijos.
que lindo poema amei!
ResponderExcluirse puder visitem meu blog: wwwesquadraodoleao.blogspot.com
LUZ EM ENCANTO E AMIZADE É PERCEBER VOCE EM CAMPOS NOSSOS ,MESMO FUERA DE ÓRBITA!
ResponderExcluirBZUZ FRATERNOS
RE E RI!
VIVA LA VIE
bem vinda, alzira!
ResponderExcluirvamos nos visitando...
um abraço!
se perderam na linha do horizonte...
ResponderExcluirLuciana,
obrigada pela visita :)
és bem vinda ao meu espaço.
beijos
ricardo girassol e felicidade clandestina,
ResponderExcluirobrigada pela volta e pelos comentários afetuosos.
bons dias para vocês!
abraço!