e a dor é de origem divina
cecília meireles
.
prece
.
restitui-me ao tempo
antes que me falte o dia.
dá-me um rio para que eu possa
compreender o que está fora do curso
mas se recosta nas águas.
acrescenta um pomar em minhas mãos
gastas em fumo amargo.
a prece mais profunda é a mim:
sê esvaziada de pedidos.
meus delírios vêm de Ti.. .fotografias e palavrasluciana marinho
fotografias do parque ibirapuera, são paulo.
ResponderExcluirabraço!
Prece amarga e doce ao mesmo tempo
ResponderExcluirolá, sandrio,
ResponderExcluirgrata por compartilhar.
um abraço!
tudo tao lindo, como sempre... e o que é a beleza do bambu, ien?
ResponderExcluirmeus olhos se enchem de bambu. eu sempre achei que os bambus nascem pra cutucar estrelas... como se fossem manga nos galhos mais altos.
saudades de vir por aqui.
Um parir entre flores e contundente sentir, como se fosse,lindo!
ResponderExcluirBzuz
Ricardo
borboleto,
ResponderExcluirfeliz com a tua presença!
beijos!!
roberto,
ResponderExcluirsaudades também de ti por aqui trazendo teu olhar lírico:
"meus olhos se enchem de bambu. eu sempre achei que os bambus nascem pra cutucar estrelas... como se fossem manga nos galhos mais altos."
que lindo!
olha... acontece que, às vezes, os comentários acabam sendo mais poéticos do que o post :)
abraço!
Uma grande prece e começar pelo infinito é a forma mais sensata...
ResponderExcluirAbraços
Cá pousei,para as saudade matar, libélula querida!
ResponderExcluirBelo e intenso, teu sussurrar em poesia forma!
viva la vie
malu,
ResponderExcluirbem vinda!
fico grata pelas palavras..
vamos nos visitando.
beijos
E digo amém: "dá-me um rio para que eu possa / compreender o que está fora do curso". Quem dera um rio para me fazer chegar ao mar, mas ao menos uma gota d'água, acho que já seria oceano. Beijinhos, Luluzes!
ResponderExcluirquerido jacinto-jasmim,
ResponderExcluirsei o tamanho da sede na qual uma gota seria um oceano... metáforas e mais metáforas para a busca e o encontro com o existir.
beijinho!
borboleto,
ResponderExcluirgracias.. gracias..
és bem vindo sempre neste mundo de palavras e sentimentos.
abraço mui forte!
Começam pelo infinito as preces que não são de areia.
ResponderExcluirLuciana, gosto das tuas imagens divididas entre a doçura e o amargor.
E a foto dos bambus também me agradou muito.
bjs
La lírica de tus palabras siempre, sean bambú, agua, cauce o río. La lírica de tus imágenes, que envuelve tus palabras y las acompaña. Y ese dulzor amargo de quien quiere hacerse río con el río, agua con el agua, junco con el junco. Y una bicicleta para encontrarlas... Abraço, Lu!
ResponderExcluirgrata, sônia..
ResponderExcluira fotografia dos bambus é uma das que mais me surpreendeu em seu efeito final. ela ficou bem diferente do que a minha memória guardou da hora do clique.
abraço!
bicicleta é céu, pureza, corpo e alma ventado... gracias!
ResponderExcluirbeijinho, querida Índigo :)
Minha Minina Querida, linda linda, prece poema esse,curioso, é que diferente de los otros,assimilei mel em poetica prece essa, além disso minina,repleto de saudades e encanto por essa amiga,que tá cheia de ouvir esse old crazy cricri, e não mais em off me escreve,snifffffffffffff!
ResponderExcluirdeste velho semeador
el fuefo
bzuzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz