segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

abissais

y es siempre el jardín de lilas del otro lado del río.
si el alma pregunta si queda lejos se le responderá:
del otro lado del río, no éste sino aquél.

alejandra pizarnik

o mergulhar das mãos como barbatanas
e a íris encandeada pelo coração
o silêncio amadurecido pelo sonho
e o verbo desiludido pelo vazio

podemos invadir a água
ondular o grito em sua superfície

invadir o que é submerso e ferido
ficar indistinguíveis
fluentes

respiração ocultada do mundo
.
.
fotografia e palavras
luciana marinho
.
o mar por aqui
http://boticelli.no.sapo.pt/PraiadeCoral1.htm
.

6 comentários:

  1. En ese iris de corazón y en su silencio eludido, perderse es regresar para besar el agua, al mar, al abismo de la respiración, del fuego… Antes de leer tus palabras, al ver tu imagen, sabía que estabas ahí de nuevo. Bello silencio, bellas aguas, bello mar, Luciana. Ocultos, ¿quizá para que los encontremos?

    ResponderExcluir
  2. Esse desejo de regresso grita muitas vezes dentro de nós.

    bjs

    ResponderExcluir
  3. Um verbo desiludido...essa é uma imagem que nos remete ao longe...
    Belo poema!
    Beijos,

    ResponderExcluir
  4. UM BERRO BRADO ADOCICADO POR TI,EM LETRAS FORMAS,TULIPAS PÚRPURAS COMO SE FOSSEM!

    VIVA LA VIE

    BZU NA ALMA

    RICA

    ResponderExcluir
  5. Lu querida, quando venho aqui, sempre encontro poesia cristalina para beber, delicadeza e esta luz límpida que tuas letras evocam, invocam, transpiram!...

    Estou ansiosa por tua colaboração lá no Ânkoras & Asas, aguardo...

    Beijinhos alados e translúcidos.

    ResponderExcluir
  6. ...E, em tuas letras aquáticas, translúcidas e pulsantes, existe também, além da delicadeza, uma tristeza sutil e quase transparente, mas que, por vezes, toma a forma de fumaça ou nuvem, com sua macia e suave opacidade...

    Beijos, querida.

    ResponderExcluir

Partilha

Nome

E-mail *

Mensagem *