Costuro o infinito sobre o peito.
E no entanto sou água fugidia e amarga.
E sou crível e antiga como aquilo que vês:
Pedras, frontões no todo inamovível.
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexprimível
Costuro o infinito sobre o peito
Como aqueles que amam.
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Poema Hilda Hilst
Colagem Luciana Marinho
Eu te dedico este poema de Rabindranath Tagore pelo belo trabalho:
ResponderExcluirFlor de Lótus
No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.
Beijão.
Lu..
ResponderExcluirQuando meu ser deseja uma linguagem a um só tempo Una e plural corro e venho te lêr.Tens o poder de clarear e costurar tuas palavras com a agulha da sabedoria.
beijos perfumados de jasmins, querida.
Luciana,
ResponderExcluirestá sendo pra mim uma gratíssima surpresa visitá-la !!! Vejo por aqui alguns dos poemas que particularmente gosto muito e escritores que igualmente admiro. Amei as ilustrações !!! Vou te linkar lá no retalhando tá ?!
beijos
Este vento que sopra nos brandais
ResponderExcluirLeva de arrasto a minha alma
A proa estende-se adiante na vaga
Olhar de garça o meu coração acalma
Boa semana
Mágico beijo
oi!
ResponderExcluirobrigado pela visita às minhas vísceras, espero q sempre volte a revirá-las, mesmo perdida no meu labirinto d espelhos... rs
adorei sua casa, espero poder estar sempre nela, cheia d sensações tranquilas.
bjs ternos.
Que lindo poema da Hilst, e que lindo gesto o da colagem das coisas bonitas.
ResponderExcluirQue boa seleção de poemas, Luciana!
ResponderExcluirParabéns e sucesso pra seu bonito blog.
abração.
gostei muito do teu blog!!
ResponderExcluirAs palavras e imagens que encontro aqui fazem bem.
ResponderExcluirEstarei de volta!
Nesta baía
ResponderExcluirQuando chega ao fim do dia
As pedras dormem com o mar
Quando vem a calmaria
Bom domingo
Mágico beijo
amor peito costurado de infinito
ResponderExcluirbonita, Luciana. É um complexo industrial de lirismo.
Linda, doce, luminosa amiga: a escolha do poema de Hilda foi mais-que-perfeita, mágica a misturar-se com aquela criada, composta, costurada em tua imagem, montagem, viagem... Beijo alado , com cheiros e matizes de flor... Luci...Ana...
ResponderExcluirTá lindo o novo visual com as rosas, Luciana-Luz!... e sempre bom voltar aqui e re-ver tuas imagens, e re-ler os textos tão bem escolhidos... Beijos alados, querida.
ResponderExcluirJá pensou em morar na Casa do Sol????
ResponderExcluirReviver, rememorar, homenagear.
Lindo fragmento e belissíma colagem!!!!
As imagens que vc faz são lindas! Fiquei encantada :)
ResponderExcluirOnde estás, onde andas, onde flutuas, linda linda alma??? Saudades de ti sempre, és presença delicada e preciosa, Lu-ci-Ana!
ResponderExcluirBeijinhos pintados, querida.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO abismo está no horizonte
ResponderExcluirno horizonte das cores de aço
sem luz,
sem traços
sem cor.
A flor, o abismo escuro
da atmosfera perdida,
onde andará a luz?
Perdida?
Internalizada?
onde ficará a solidão?
Nilda Albuquerque
*Neste céu íntimo, com o
infinito sobre o peito
o abismo se faz escuro, a
procura se faz constante...
Faço das minhas costura
uma renda admirável.