no fundo das mãos há o ponto cego
em que ninguém pode tocar.
por onde passa a corda usada pelos presos
para a fuga.
posso começar pelo fosso.
pela sombra em que éramos a vertigem do pai.
a luz golpeada nos pés ao nascer.
ao nascer
e não estar na vida.
a água toma o fôlego restante dos dias.
fotografia robert moses joyce
palavras luciana marinho
Siempre que veo imágenes de agua y cuerpos en el agua pienso en ti, Lu. Por esos estas imágenes de robert moses joyce me saben a ti. Las palabras, las que hilas, entre sus imágenes, me traen recuerdos de mi propia infancia, de mi propio vértigo, de esa luz herida que vamos buscando, que aún seguimos buscando.
ResponderExcluirUn beso enorme, mi querida Lu.
Sensações, travessias, pensamentos, a vida desfazendo-se e refazendo-se em forma de poesia.
ResponderExcluirAdorei!
Fico sempre um cadinho parvo quando leio os teus escritos.
ResponderExcluir