a mão dela abriu o orvalho
para que a água descesse uma petúnia nos olhos.
de algum jeito todos envelheceram em suas sombras
foram desaparecendo na morte
sussurrada à borda dos poços
enquanto ela restava com seu vestido de ventre claro
e os olhos estendidos ao nevoeiro.
embrulhou suas idades na voz do avô:
"morre-se do que se vive".
e foi desafogando os cardumes do esquecimento.
luciana marinho
fotografias e palavras
fotos lindas, tiradas por quem olha pra vida prestando atenção.
ResponderExcluirpalavras bonitas, sabedoria de avô....
o lar é onde estão os nossos sapatos, querida luciana.
beijão do
r.
beto,
Excluirsão fotografias do interior, por onde passei janeiro em viagem.
beijinho.
[essa ciência exacta
ResponderExcluiro poema;
o todo o sentir das profundezas do mundo
por dentro da e na palavra!]
um imenso abraço, Luciana
Lb
"bendita a sede
Excluirpor congregar-nos
em torno da fonte"
grata, leonardo.
abraço!
Imagen y palabra, como siempre, en comunión en tu casa. El abuelo y el interior del país, el interior del mundo. Ancestral, intenso, se muere de lo que se vive... ¡tan cierto! Beso inmenso, Luciana querida.
ResponderExcluirbem vinda com todo os teus azuis, querida.
Excluirbesos.
Luciana, que bom essa sabedoria ancetral em versos tão sensíveis!
ResponderExcluirBeijos,
gratíssima, tânia.
Excluirabraços!
Perfeita harmonia, palavras, imagens, sensações...
ResponderExcluirbem vindo, moa :)
Excluirabraço!
Hola Luciana, soy nueva aquí y me gusta muchísimo tu blog, así que con tu permiso me quedo.
ResponderExcluirIgualmente te invito a participar en mi blog que espero que te guste...
http://canditoledofotografia.blogspot.com.es/
Un saludo!
candi-candi,
Excluirbem vinda. que prazer visitar teu blog e encontrar no primeiro olhar a poesia de pizarnik, poeta que amo, acompanhada de bela fotografia. vamos nos visitando.
abraço!
Caralho. que coisa bonita. Voz original e viva.
ResponderExcluirvinicius, grata pelo comentário estimulante :) bem vindo!
ExcluirMorre-se, sem dúvida, do que se vive. E já que a morte é obstáculo intransponível, há que cultivar a vida como coisa preciosa e passar o testemunho.
ResponderExcluirSempre profunda, Luciana!
Beijo :)
sim, preciosidade e testemunho.
Excluircomo se passa e se é passado pelo fogo, a água, a terra, o ar, o amor.
abraço, AC!
Muito bom os textos!
ResponderExcluirParabéns pelo BLOG!
que bom, márcio, esse encontro de "sentires".
Excluirgrata.
bem vindo ao máquina lírica!
Bem... que força tem a tua escrita! Impressionante!
ResponderExcluira força está aqui e aí :)
Excluirfui lá em teu "desvirginando", sorri com teu despojamento.
abraço!
e agora sigo-te. quero poesia da tua nas minhas notícias.
Excluirgrata, flip!
Excluirvamos nos visitando.
um abraço!