domingo, 13 de junho de 2010

"Canto de Espumas"

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É com alegria que me encontro no
Canto de Espumas. O Canto de Espumas leva nossa sensibilidade a tocar dimensões profundas do Ser preservado em seus mistérios e em sua ancestralidade. Me diz muito sobre um certo olhar para o humano que fascina: o humano que não se desprende da poesia, é irmanado com a natureza e guarda um sentimento místico para com a vida. Deixo aqui o convite para vocês conhecerem esse belo blog. É só se aventurarem pelo link acima.
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Os pés no ar
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E
la
nasceu no ventre dos pássaros.
Nascer no ventre dos pássaros ou no ventre da terra não faz diferença, o mais era a descoberta de saber onde pôr os pés. Cedo, vislumbrou o inverno no profundo de tudo. Dos pulmões, das brisas, dos cantares dos povos. Era a mesma umidade de seus calafrios. A mesma umidade que trazia o outono para as folhas.
Para o inverno ser, as outras estações existiam, pensou... para sabermos dele, para retornarmos a ele. Para Ela aprender a cultivar o calor quando o fogo é uma ínfima fibra em seus olhos.
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Texto e colagem... Luciana Marinho

16 comentários:

  1. "Para Ela aprender a cultivar o calor quando o fogo é um ínfia fibra em seus olhos".

    Para ella aprender a cultivar el calor cuando el fuego es una ¿ínfima? fibra en sus ojos...

    Te agradezco tu comentario y te devuelvo el calor, intentando traducir la última parte de tu bellísimo texto. La palabra "ínfia" no la entiendo ni la encuentro... por eso está entre signos de interrogación. Me has dado ganas de falar portugués, no sólo de intentar entenderlo. Muchísimas gracias y muchísimos besos y muchísimas gracias a Tania, de Canto de Espumas, que me hizo llegar hasta ti. Me encanta aprender, en otros horizontes.

    Un abraço

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  2. rs
    eu engoli o "m"!
    a palavra é "ínfima" e não "ínfia"..

    grata por tua presença.
    tua sensibilidade é muito bem vinda!

    um abraço!

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  3. colagem linda... putz, é cada viagem bonita, luciana...

    essa, em azul... o azul que penso ser meu (e que sei que é o azul de azulhões de pessoas na face da terra, esta, também, azul...)

    voltou com força após este prolngaaaaaaaaaaaado (rs) hiato.

    lindo, lindo!

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  4. "Era por causa do inverno que as outras estações existiam..." - uma abordagem bela e original como todas as suas palavras. Abraços.

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  5. tenho "hospício é deus" como um livro vital...aliás, é bem mais que um livro.
    muito legal saber que gostas da maura lopes cançado.

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  6. Olá escriba pelos anjos fundamentada,por cronica poética essa sua,pela insustentável de teu ser leveza,máquina lírica essa,aos pés da cachoeira dos primatas vibrarei,clamando a Oxossi,que mais e mais ,inspiração te dê,para que a solidão interior w abissal de cada um de nós,acalantada seja,por cantos poéticos teus,a vida saudando e nessa translúcida vida tua,sorvas a simplicidade e beleza de só ser!

    bzu mãos suas
    pessoa amada nossa

    viva la vida

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  7. lindo, lindo seu texto, lu!

    "o mais era a descoberta de saber onde pôr os pés. Cedo, vislumbrou o inverno no profundo de tudo."

    belíssimo!

    e parabéns pela publicação, vc merece muito!

    grande beijo :D

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  8. que bom que há novidades por aqui!

    tudo tão lindo, como sempre.

    repouso meus olhos nas colagens, depois de desafiar as palavras: perfeitas inquietudes!

    desmancho.

    bjos,

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  9. Querida Luciana,

    As palavras que você nos deixou recentemente, sobre a delicadeza que gera delicadeza, a poesia, o acolhimento... valem da mesma forma para esta máquina tão lírica que encontramos aqui.

    Quando, há alguns anos, o Juan me chamou para colaborar em Canto, hesitei, pois não me sentia muito a vontade na Internet. Hoje sei bem o quanto ele tinha razão, ao dizer da beleza de, humildemente, poder compartilhar o que nos nasce dentro e o que nos sensibiliza. Como a beleza que encontramos aqui. Foi uma alegria enorme poder ter alí um pouquinho da sua arte. Obrigada.

    E essa sua última criação é tão linda. A colagem me faz sonhar e o texto está cheio de sensações, caminhos intuitivos...

    Um grande abraço!

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  10. Estimada Luciana:

    Muchísimas gracias por esta entrada y todo lo que dices al respecto de Canto de Espumas. Tus palabras me llenan de satisfación por saber cómo llegan esas páginas que escribimos para compartir a través de estos mares virtuales.

    Y así emocionado, sólo tengo hoy palabras de agradecimiento.

    Un abrazo

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  11. gostei deste texto.
    antes de toda ciência e matemática, nós somos natureza. é preciso lembrar disso.
    Muito legal essa imagem, hein.
    gosto bastante do efeito q a tecnica da colagem produz.
    E essa ficou show. esse tom azul é bom pros olhos, pelo menos pros meus.

    Bjão!

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  12. Abençoada umidade que faz com que cada partícula de tudo se torne uma unidade, um todo.
    Outono ou inverno, ainda assim nos olhos, calor - do fogo do amor.

    Lindo, sinestésico, cheio de imagens dançantes.

    Beijoca, flor!

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  13. "Nascer no ventre dos pássaros ou no ventre da terra não faz diferença, o mais era a descoberta de saber onde pôr os pés."

    Lu,
    além de singular, teu lirismo é belíssimo e cativante.

    Ademais, se não apreciássemos o inverno da vida, não degustaríamos com o mesmo prazer o perfume saboroso da primavera nem as delícias calientes do verão.

    Beijinhos,
    Ane

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  14. "Nascer no ventre dos pássaros"... é por obrigação natural ser livre.
    Ter a terra como sua co-mãe é ter a segurança, poder voar mais alto, não ter medo de ser Ícaro, cair é encontrar um colo.

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  15. Luciana querida, leve, luminosa! Que delicadeza de texto, que encanto de imagem, encontro ao visitar teu jardim!!! E prazer redobrado, ao saber que estás no "Canto de Espumas", um espaço poético primoroso, cuidado por amigos de almas suaves e vibrantes. Tua escrita é um cântico de amor, cara amiga. Não admira que fales de alguém nascida no ventre dos pássaros! Beijos doces e alados para ti.

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  16. essa dobradinha chegou a doer.
    de tão linda.
    seus azuis me encantam.

    beijo,
    r.

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