Quando o vento mergulha nas crianças
lavra seus abdomens de pássaros respirados. Mundo de enigmas, chão, breus
e meninos com plantação de lótus nos pés.
É noite nos orifícios das crianças.
De seus póros caem os punhais herdados
- filhos do sombrio peito dos homens.
.
O silêncio faz crescer suas casas
e, sobre o tempo, a mão de ninho
desbravadora e crua.
.
.
Luciana Marinho
Texto e colagem
De seus póros caem os punhais herdados
- filhos do sombrio peito dos homens.
.
O silêncio faz crescer suas casas
e, sobre o tempo, a mão de ninho
desbravadora e crua.
.
.
Luciana Marinho
Texto e colagem
children, gimme shelter!
ResponderExcluirbelíssimo!!!
"e meninos com plantação de lótus nos pés."
ResponderExcluirimagem encantadora...
=*
Força e delicadeza é este teu poema.
ResponderExcluirVento e poesia com palavras e pássaros respirados.
Abraços.
lótus, punhais herdados, sombrio.
ResponderExcluirgosto sempre da sonoridade das palavras, das expressões que vc usa :)
e que linda a sua colagem!
vc é uma artista :D
um beijo.
Poxa, Luciana, você sempre surpreendendo com seu tremendo bom gosto.
ResponderExcluiradorei esse post (como tudo o que você semeia aqui e floresce lindamente!).
obrigado pela visitinha ao meu blog e pelo comentário carinhoso.
abraço grande do
roberto.
Lembranças de um vento puro e majestoso capaz de apagar a culpa de travessuras infantis.
ResponderExcluirPara crianças nada é só imaginação.
ResponderExcluirUm poema que fala de heranças poéticas. Gostei das imagens. Vc esgrima muito bem seus versos potentes. Abraços!
ResponderExcluirLuciana,
ResponderExcluirpassei pra te deixar meus votos de um 2010 inspirado e feliz.
Toda a luz que houver nessa vida, poeta!
Abraço grande do
Roberto.
Enquanto "o silêncio faz crescer suas casas", com sutileza você constrói a poesia. Coisa de quem tem asas e está muito além do chão.
ResponderExcluirvim aqui a procura de uma, duas, várias belas imagens suas, ditas e coladas. E encontrei. Pássaros respirados é de não esquecer mais...
ResponderExcluirnossa, lindíssimo!
ResponderExcluirbel
bela cantiga...
ResponderExcluirTeus poemas são ímpares, menina Lu!
ResponderExcluirEspero, um dia, vê-los publicados em livro, impressos. Sempre permeados desta suavidade e melancolia próprias de tua alma delicada... Mui belo, e um tantinho triste, este poema, querida. Beijos alados!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPoema repleto em lirismo.
ResponderExcluirGostei de seus poemas.
Pouso por aqui.
Beijos.
obrigada luciana - pelas tuas palavras lá no meu blog - gostei da tua escrita.
ResponderExcluirbesos
Olá Luciana,
ResponderExcluirAdorei os seus textos, e as colagens então... são uma maravilha!
Vi que tem e-mail de contato e gostaria de fazer-lhe um convite.
Um abraço e parabéns pelo seu talento.
Tânia
Passando para deixar mais beijos alados e translúcidos para ti, linda e delicada amiga Luciana!
ResponderExcluirEncontrei teu blog por acaso e estou impressionada. Fantástica tua poesia. Abraços.
ResponderExcluirPoema que nos dá a dimensão lírica do crescer. Belíssimo!
ResponderExcluiras suas colagens são muito boas mesmo
ResponderExcluirgosto disso
e o poema
gosto dessa temática
lótus frutos caídos sem vontade