
é assombroso tocar os ossos
destilar do sangue os pavores
ocupar a mão com os restos da estrela
suster a terra com os pés cada vez mais reclusos
envergar a luz nos olhos crespos das dracenas
acontecer-se onde a água vivida,
sanguínea,
é recanto para a mão ser sobrevivente corpo.
palavras luciana marinho
fotografia tarkovsky
É assombroso como a poesia consegue ir tão além das palavras! :-)
ResponderExcluirBeijos,
...e como é bom as palavras trazerem você aqui, tânia.
Excluirgrata!
beijos
[na terra,
ResponderExcluironde todas as águas placentas
se cruzam com a palavra
na margem da palavra.]
um imenso abraço, Luciana
Leonardo B.
sim, a palavra-vida..
Excluirabraço, leonardo!
No sé. Discúlpame si hoy no sé qué decir. Siento mucho dolor hoy en la foto y en las letras. Te abrazo con el corazón, Luciana, y con alas suaves y transparentes de libélula.
ResponderExcluirtambém não sei como te responder, a não ser agradecendo o abraço e não esquecendo fernando pessoa quando diz que o poeta é um fingidor. esse texto foi publicado mais por causa dos olhos de um menino, do que pelo arranjo das palavras..
Excluirbeijo grande
:)
Abraza al niño. Aunque seguro que tus ojos y tus brazos ya lo hicieron. Besos, Lu.
Excluirbeijão, índigo!
ExcluirOlá, como é prazeroso ler seus textos! Você poderia nos dar um presente; escrever livros! Se é que já não escreveu. Fico aguardando.
ResponderExcluirUm abraço e tenha bons dias!
ah.. obrigada, querida!
ResponderExcluirgrande abraço :)