segunda-feira, 22 de julho de 2013

à margem do caminho

para lara amaral


pero porque pido silencio
no crean que voy a morirme
me pasa todo lo contrario
sucede que voy a vivirme.

pablo neruda




vieram de onde o tempo é aragem funda nos olhos.





trouxeram o despenhadeiro ao fim dos pés.
a luz os percorreu e pôs, em suas bocas, 
rios afundados em vozes, amuletos.





a terra sangrou os confins de seus corpos, 
suas mãos peregrinas dos sargaços de um vento.



fotografias     aëla labbé
palavras     luciana marinho



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à margem do caminho segue dedicado à lara amaral. é um gesto afetuoso, que retribui a alegria de ter recebido de lara um poema (link abaixo) que me fez me olhar com mais poesia. por ser um compartilhar de percepções, sensibilidades, de companhia neste mundo, deixo aqui o caminho precioso para se chegar à escrita de lara, que é palavra sendo ação poética rara:



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