cobrir-se de ilha
esquecer a mão nos lírios
respirar as sombras que restam
abrir-se às nuvens antes de nascer
despejar constelações
no ponto cego
cair sem cessar no ventre de coisa nenhuma
voar os pássaros que, carregados de chuva,
pesam no varal.
fotografia rosângela rennó
palavras luciana marinho