terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Céu Íntimo

.
Costuro o infinito sobre o peito.
E no entanto sou água fugidia e amarga.
E sou crível e antiga como aquilo que vês:
Pedras, frontões no todo inamovível.
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexprimível
Costuro o infinito sobre o peito
Como aqueles que amam.
.
Poema Hilda Hilst
Colagem Luciana Marinho

Partilha

Nome

E-mail *

Mensagem *